sábado, 9 de julho de 2011

Olha só,


Bebi algumas doses cavalares de whisky pra tentar não falar nada e esquecer, mas não sei por quê essa coisas de humanos não funcionam em mim. Você fala de mim como se me conhecesse, mas você não me conhece sabia? Tenta me descrever como se eu fosse uma pessoa totalmente passivel de entendimento, será mesmo? Dude, nem eu mesmo me entendo!
Olha só, não continue a querer me descrever em dois parágrafos de história, tampouco queira prever minhas ações por que elas não são previsíveis. Tente só ficar do meu lado. Fique do meu lado, peça um pouco da minha garrafa de whisky e curta um pouco do meu humor imprevisível. Caia na bebedeira comigo, segure no meu ombro e assim nós dois não cairemos juntos. Me leve pra casa, mas não me olhe com segundas, nem terceiras, quartas intenções. Me olhe só com uma intenção: a de que você me vê como um amigo.
Me ligue no outro dia e me faça passar vergonha só de contar as maluquices que eu fiz enquanto eu estava bêbado. Me convide para sair, mas não espere de mim um sim por que eu não estou disponível sempre. Não se zangue, sou sincero e direi tudo o que penso diretamente a você, sem rodeios.
Você tem em mim um grande amigo, daqueles bem raros e excêntricos. Só não queira mais do que isso, nunca, por favor.

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