terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Quero ser vilão de novela

Este post não significa uma volta ao blog...

Eu queria ser uma pessoa ruim. De verdade.

Eu assistia aquelas novelas da globo/sbt e ficava pensando "não é possível que essa protagonista é tão idiota! Prefiro torcer pela vilã"; e eu não acreditava que existiam pessoas daquele jeito no mundo e que, de fato, aquilo era uma ficção. Mas ai eu me pego pensando na vida, pensando em mim, e acho que havia um pouco de verdade em todo aquele drama.

Ninguém mostra 100% de si para os outros. Tem pessoas que se mostram mais, claro, mas tem pessoas que gostam de se guardar um pouco pra quem vale a pena. É chato, desgastante, estressante, é... DESANIMADOR você mostrar o melhor de si para alguém que te descarta facilmente por causa de ações alheias.

E eu tenho inveja dessas pessoas que conseguem tramar algo de forma a prejudicar os outros e saírem como certos. Tenho inveja de fazer coisas desse tipo e depois deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo.

Mas ao mesmo tempo que eu tenho inveja, tenho pena. Ainda acredito na Lei do Retorno e sei que nada dura para sempre; nem mesmo o mal. Sou impaciente, mas a paciência brota em cada pequena luta que sabemos que vale a pena.

sábado, 16 de maio de 2015

Fim de um ciclo

Era 31 de Dezembro de 2014. Eu, como sempre, entediado pq td mundo tava curtindo o ano novo de certa forma e eu estava em ksa. Resolvi ir num desses sites de "previsões para o ano novo" só pra passar tempo.

Dai preenchi os dados lá da numerologia. Deu que 2015 seria o ano de crescimento profissional e de independência; sobre o amor, lá dizia que esse não era o ano para isso. Eu ri, fiquei me perguntando como eu iria crescer profissionalmente como professor e fechei o site.

Daí vem 2015, eu fico independente por ter saído de casa, eu sou chamado em um concurso que eu não esperava ser chamado e pronto. Duas das coisas que aquele troço doido disse estavam certas!

Sim, e o amor?

Veja bem...

Já contei aqui como eu me envolvi em um relacionamento depois que saí de casa. Por mais que eu tentasse viver esse relacionamento, por mais que eu gostasse da pessoa, eu não gostava do relacionamento. Eu pensava que era ainda por amar o Rafael, mas eu tive certeza que não quando eu conversei com ele sobre esse novo relacionamento; a partir daí eu tive certeza que o problema tava comigo.

Esse relacionamento teve fim depois de exaustivos 3 meses e meio. Certeiros 3 meses e meio. Acabou por amor demais e por amor de menos; por possessão demais e por possessão de menos; por ciúmes demais e ciúmes de menos; por cuidados demais e por nem tanto cuidado assim.

Essa foi o 3/3 coisas certas daquele maldito/bendito teste numerológico.

Ai você me pergunta se eu estou triste, e eu lhe digo que não. Eu estou sentindo falta da companhia dele, sentindo saudades de todas as coisas que fizemos juntos; da diversão que nunca tive na vida e que ele me proporcionou. Mas eu não o via como um amor, eu não conseguia isso. Me julguei até o último instante, mas eu não consegui. Mas tenho orgulho por tentar.

Tudo o que quero é que o tempo consiga curar as mágoas todas e que nós voltemos a nos dar bem. Não sou da máxima de que se deve cortar todas as relações com os ex. Acho até muito infantil da parte de quem faz isso. Me dou bem com outros ex, e espero que eu me dê bem com ele também.

Bem, o ano ainda não terminou. Veremos se até o fim do ano a numerologia estará correta.

P.S.: estou usando abreviações da internet pq o blog é meu e pq sim!

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Dor

Faz tempo que não venho ao blog, porém hoje se fez necessário.
Escrevo estas palavras com os olhos cheios de lágrimas, pois o futuro se fez incerto outra vez.

Tenho passados dias turbulentos. A descoberta da minha sexualidade pela minha mãe trouxe um clima pesado entre a gente. Mas por mais preconceituosa que ela seja, ela está tentando lidar da melhor forma possível para que a gente fique bem. Isso foi na semana passada, e eu passei a semana toda a chorar, porque é de mim não gostar de magoar os outros.
Mas daí, há exata uma semana depois, magoo a pessoa que talvez me queira tão bem quanto ela.

Após uma discussão com a minha avó, eu saí de casa na terceira semana de Janeiro. Uma semana depois eu conheci o Adriano. Fui selecionado para um curso de aperfeiçoamento em Salvador e vi o nome dele na lista de selecionados. Adicionei sem nenhuma pretensão; só pra fazer amizade mesmo.
Mas ele foi se aproximando, revelando os seus interesses para comigo e eu passei o período do curso na casa dele. Nós ficamos por 3 dias e ele resolveu me pedir em namoro. Tudo muito rápido.
Ele me fazia uma boa companhia e eu fazia o que eu podia para que ele se sentisse bem, já que ele fazia de tudo para mim. Ele me amava e eu tentava fazer o que podia para retribuir todo aquele sentimento.

Talvez as melhores férias da minha vida foram ao lado dele. Ele fazia de tudo para que eu me sentisse bem, mas eu as vezes não retribuía todo esse sentimento.

Tentei algumas vezes terminar o namoro justo por não sentir que eu poderia retribuir todo aquele amor; ele era muito intenso comigo e eu não conseguia retribuir da mesma forma. Todas as vezes que eu tentei, ele me fez voltar atrás.

Passei boa parte das minhas férias com ele. Quando voltamos a trabalhar, combinamos que iríamos nos ver a cada duas semanas e assim vínhamos feito. Até que na semana passada, quando ele estava aqui, minha mãe nos pegou cochilando juntos na cama.

Como era num fim de semana, no outro dia ele teve que voltar para casa.; depois que ele se foi, minha mãe conversou comigo. Após a conversa sobre a minha sexualidade, ela me perguntou se eu gostava mesmo dele. Fiquei calado. Depois disso ela me perguntou "por que você está com ele, então? Não repita o mesmo erro do seu pai". 

Aquilo que ela disse ficou perdurando por minha mente a semana toda. Enquanto isso eu não conseguia tratar o Adriano bem. Eu me esforçava ao máximo mas eu não conseguia. Então ontem ele insistiu em conversar e me perguntou para que eu estava com ele, então. Foi ai que eu decidi terminar com ele.

A gente lavou toda a roupa suja do nosso relacionamento. Eu o ofendi, ele também fez o mesmo e muitas verdades foram ditas um ao outro. Mas sabe qual a maior dor nisso tudo? A de saber que eu magoei alguém.

Eu sei que eu era tudo na vida dele; sei também que era intenso demais com tudo isso. Talvez me desse um pouco de inveja ver que eu não conseguia ser nem metade de tudo aquilo que ele era pra mim. Me dói saber que a essa hora ele deve estar triste porque eu o fiz chorar; porque eu o fiz perder as esperanças. Me dói não conseguir ser uma pessoa que não consegue dar carinho a outra, que é racional demais e que é sozinha demais por isso. Tenho raiva de mim por conta dessa vontade de querer estar só o tempo todo e afastar todo mundo que está ao meu redor; tenho raiva em saber que eu tenho tudo o que muita gente queria ter, mas que eu não sei cuidar.

Eu tenho raiva de só conseguir chorar pelos cantos, sozinho ou de conseguir manter a máscara do "tá tudo bem" quando alguém pergunta como eu estou.E mais uma vez afirmo que tenho raiva de ser a pessoa que um dia magoou alguém.

A gente tinha tudo pra dar certo mas eu estou tão errado que joguei tudo fora.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2014

Felipe, Eduardo, Graciela, Matheus, Maike. Esse foi o ano de 2014 em que perdi amigos, por ciúmes, por desavenças, por amores.
Fiquei só. Luto tanto para ter mais e acabo tendo menos a cada dia. Não sei até onde isso vai, espero descobrir.
Sempre falei que odeio anos pares. 2014 não foi de todo ruim, mas me deixou marcas grandes. Reforçou ainda mais a ideia de que não nasci para esse mundo. Fico mais triste e só a cada dia, é complicado demais tudo isso...
Que venha um melhor 2015. Fiquem bem.

domingo, 30 de novembro de 2014

Atenção para uma notícia super importante!

... A lâmpada do meu quarto vai queimar.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Anos pares sempre ficam bons no finalzinho

Estão sendo dias felizes. Faz duas semanas hoje que estava indo para Lençóis, aqui na Bahia. Terra linda, lugar lindo. Pessoas maravilhosas viajaram comigo! Superei alguns medos, algumas vergonhas. Nada que ninguém tenha percebido; eram besteiras minhas, rsrs.
Amanhã faz uma semana desde a minha formatura no curso técnico. Lembro-me da vez que fui visitar o Natan no trabalho dele e vi o cartaz do IFBA. Primeiro pensamento que logo veio a mente foi "vou fazer!"; fiz e passei rs. A formatura foi linda e deu tudo certo no final. A presença da família e de meu ex - e agora amigo - Rafael, me deixou muito feliz.
A escola tá me dando uma canseira mas isso só prova que é o que eu quero pro resto da minha vida! Fico lembrando-me de quando o meu colega me perguntou no final da oitava série se eu já sabia o que ia estudar na faculdade e eu disse "matemática". Não tinha jeito, é destino. É onde eu dou o meu melhor.
Meu pai tá se aproximando mais de mim, apesar do nascimento dos meus irmãos, e isso é bom. Vou ganhar móveis para minha futura casa, até! E talvez ele me ajude com a parte elétrica. Vamos torcer para que a nossa relação só melhore.
E tem o Jão... mas isso é outro papo. Pra depois. Fui!

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Uns chamam de preguiça; outros de desestímulo

Me admira as pessoas que tem sede de viver. Não falo viver no sentido de "não estar morto" mas de buscar ao máximo aproveitar a vida como pode.

Não tenho vontade disso. Vou ser um daqueles que morrerei e as pessoas lembrarão até eu ser enterrado (ou engavetado, depende da situação do cemitério). Odeio sair sozinho; não sei - e por consequência não procuro saber - como me socializar com outras pessoas; não viajo e não creio que vou me acostumar a viver só.

Momentos como o de agora me trazem tristeza, desânimo... pois vejo as pessoas sendo felizes enquanto eu estou aqui, deitado desde a hora que chego do trabalho até a hora em que tenho que voltar pra ele novamente. O que estou fazendo da minha vida?

Costumo me atrair e admirar as pessoas que lutam para viver as suas vidas, mas as vezes bate ciúmes delas. Bate ciúmes por momentos em que elas estão se divertido, vivendo, e eu aqui... E ai me lembro que quando tenho vontade, sinto a necessidade de ter alguém por perto para dividir o momento comigo mas ninguém está disponível na maioria das vezes...

Em relação a essas questões, eu queria aprender a viver só. Queria não depender de ninguém para a minha felicidade. Queria saber viver sem precisar ver alguém sorrindo comigo. Queria ser independente emocionalmente.

Acho que a minha independência emocional é a grande busca da minha vida. Enquanto eu não conseguir isso, não serei feliz. Se eu não conseguir isso, serei só mais um.

Parei para pensar um pouco sobre ser mais um e me lembrei dos meus alunos... fico imaginando se a pró Noemia tinha problemas parecidos com os meus naquele 2002 em que eu me apaixonei pela matéria dela e pela sua pessoa... fico imaginando se ela já sabia desde aquele tempo que ela tinha uma doença e que poderia piorar como piorou, e como ela dedicou a vida dela a tratar bem os alunos com aquele sorriso que lembro até hoje... (já estou chorando de saudades)

Será que só assim eu não serei mais um? Parece tão pouco ao meu ver... sou ganancioso quanto a isso, queria ser inesquecível para as pessoas que gosto.

I think I coundn't change this part of me which is very emotional. I try to hide this for most of people, because this until is seemed like a weakness. Maybe I just have to accepted,,,

Well... I'll think about all of this.

sábado, 27 de setembro de 2014

Ninguém merece ter seu coração partido

Tenho muitos desafetos. Meu jeito fechado me faz ser uma pessoa sozinha, sem muitas pessoas que entendam o meu modo de pensar e tudo mais. Mas eu nunca desejo a ninguém ter o seu coração machucado.

Eu nunca desejo que alguém admire outra ao ponto de querê-la do seu lado e depois ter seu coração machucado por esta pessoa; eu não desejo que alguém chore de dor; eu não desejo que a alguém sofra tanto a ponto de perder as esperanças sobre tudo e sobre todos. Não desejo.

Eu não desejo que alguém tenha medo de amar de novo. Não desejo que alguém viva sozinho, pois a solidão é o maior castigo que alguém possa receber. Não desejo que alguém viva assombrado com dores de paixões que não deram certo. Não desejo que alguém chegue ao fim da sua vida só e ainda com medo do escuro que é a solidão. 

Não desejo que alguém seja trocado, traído, humilhado e ludibriado por quem quer que seja. Não desejo que alguém seja feito de marionete por outras pessoas, que brinquem com os seus sentimentos e que façam da sua confusão a confusão alheia.

Não desejo que ninguém esteja tão quebrado e sem esperanças de conserto quanto eu.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sessão "escreva o que vem a mente nos próximos 15min" - parte 02

Eu já fiz um post desse há um tempo atrás (acho que há um ano atrás) e resolvi fazer de novo.
Hoje eu acordei um pouco desanimado. Talvez carente e com poucas respostas de afeto e tal... mas, de fato, desanimado. Dormi muito, puxei pouco papo, admirei silenciosamente quem está me fazendo bem esses dias.
Tenho medo de ser mais um "quase". De que eu sofra de novo e entre em depressão por mais uma vez não ser correspondido. Não é uma paixão ainda, eu sei, mas é uma atração forte, a ponto de eu me pegar pensando nele em vários momentos.
Tenho uma atividade da escola pra fazer mas tô aqui enrolando. É um esquema de um projeto pra ser aplicado no ensino médio que eu sei que não vai ser muito eficaz... enfim. Vou continuar enrolando mais um pouco.
Domingo eu fiquei desanimado também, e os motivos parecem os mesmos... Domingo eu bebi por isso e até fiquei tonto, coisa que não acontece; mas hoje nem pensei em fazer isso por que eu não quero repetir o mesmo erro.
Vida é sempre esse negócio chato de sempre ter algo que não nos faça feliz por completo? Será? Sempre tem algo que me faça triste, que me queira por pra baixo... Tenho o que boa parte das pessoas querem, mas sempre acho que falta algo...
E não me fale que falta Jesus, por favor. Discuti agora a pouco com mainha com o blá blá blá dela de que Jesus tá voltando só porque apareceu caso de uma doença por aqui pela cidade. Poupe-me. Ele devia ter voltado no final do século XIX então.
Eu mesmo me condeno por só usar o blog quando estou mal. Meu lado depressivo fica todo aqui. Mas aqui é o único "amigo" em que falo o que penso sem achar que incomodo ou que estou enchendo o saco. Não sinto que tenho amigos que gostem de ouvir meus desabafos.
As duas amigas que fiz na universidade são exemplos. São duas almas gêmeas minha pois temos muito em comum, mas não em relação a saber escutar o outro. Uma procura o que criticar e a outra finge que não ouve quando quero desabafar. Fazer o quê, ne?
Vou pegar o celular e ficar olhando as fotos dele... espero não ficar mais desanimado.
Faltam 2 minutos, mas não quero escrever. Vou compensar o primeiro post desses que escrevi demais. Fui!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Take a Note:

Olho para os lados e não vejo ninguém para me ajudar.
Ninguém parece ser compreensivo o suficiente.