quarta-feira, 23 de março de 2011

Riflessioni di Leone.

É divertido brincar com esse título em várias línguas!

Desde a última vez que escrevi minhas "riflessiones", tenho percebido uma certa vontade se fazendo forte em mim. Não sei ao certo, mas eu me sinto mais incomodado do que antes em relação a algumas coisas que não estão certas (ou que não parecem ser certas) tanto perto quanto longe de mim.
Me sinto incomodado quanto a problemas vindos de amigos meus, que mesmo sabendo que não posso resolver, me agustio tentando achar uma solução; me incomoda ver pessoas sendo injustas com outras; me incomoda ver que alguém está ali, do meu lado, sofrendo quieto, e eu não posso nem ao menos segurar a mão por quê a reação dela seria pior. Me sinto incomodado de ver um mundo se desmoronando enquanto eu estou aqui, parado, sem uma solução definitiva para todos os seus problemas.
Acho que isso é uma mistura de generosidade e vontade de ser divino. Não o ser divino que teria legiões de seguidores, mas o divino capaz de fazer do seu poder de reconstrução uma boa utilidade. A generosidade fica por conta de um caráter baseado em justiça e amabilidade vinda de berço, que mesmo que eu não quisesse aceitá-la, ela sempre andaria comigo.
Talvez eu tenha passado mal algumas vezes nessa semana por essa preocupação. Penso, penso, penso, e chego a poucas saídas para problemas meus, quanto de alguns e de todos. Essa tontura que senti pode ter sido de tanto pensar. Pensei tanto que a fome se foi e acarretou em uma fraqueza. Vai saber!
Mas essas preocupações, talvez bestas, minhas são até boas. Me sinto vivo, me sinto capaz de ter sentimentos não só por mim, mas por todos a minha volta e também àqueles em volta dos quem me estão a volta (entendeu? eu entendi um pouco...). E assim vou seguindo, falando para mim mesmo, e com a referência do Kudou Taiki: Eu não deixarei de estar do lado de ninguém!

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