domingo, 19 de junho de 2011

O Nosso Clima Após Aquela Noite

Estamos de mal. 
Desde aquela noite nós dois nos comunicamos pouco; nossa fala é curta, e nossos olhares são sérios. Ela diz estar estressada pela sua condição, enquanto eu fico calado. Sei lá, não tenho nem o que responder, o estresse é dela e ela que tente lidar com ele.
O seu tom de voz é sério e parece que a cada coisa que ela fala, centenas de tiros são lançados em mim. E eu apenas os recebo. Sou um idiota? Talvez. Eu poderia enfrentá-la? Poderia se eu tivesse um motivo bem forte para isso e também se ela não andasse tão estressada.
Ora, parece que ela não confia em mim. Eu venho falando a verdade para ela todo esse tempo, desde que nos conhecemos, e ela até agora não confia em mim? Poxa vida, assim fica complicado!
Hoje pela manhã ela ainda estava fechada, me pediu ajuda e eu prontamente a ajudei. Ela lançou um sorriso de leve e eu retribuí. Claro, ela é minha mãe e eu sou seu filho, qualquer sorriso desses acaba com qualquer guerra.
Ou apenas faz com que esqueçamos as nossas indiferenças.

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